A
rotina de Evani Campos de Oliveira Silva, 46 anos, cacique da aldeia Tuxá Campos, na área rural de Itacuruba, no Submédio São Francisco, era bem agitada, com muitas viagens, reuniões e compromissos sem hora para acabar. Atualmente, além de ter a casa repleta de câmeras, ela só pode entrar ou sair da aldeia antes das 17h. Após esse horário, ela está impedida de se locomover em locais públicos.
Evani está sob a tutela de um Programa de Proteção de Testemunhas do Ministério Público Federal (MPF), que protege defensores de direitos humanos ameaçados de morte. A cacique denunciou a Cooperativa dos Produtores do Vale do Itaparica (Coopvale), empresa que retira as vísceras dos peixes destinados à comercialização.