E
m março de 1997, em uma cerimônia espiritual na presença dos encantados, Lucélia Pankará teve o seu nome referendado como a primeira cacique do povo Pankará.
Casada, mãe de dois filhos e avó de três netos, Lucélia afirma que guiar o seu povo, formado por cerca de 1.500 famílias, é um grande desafio. “É difícil conciliar o cuidado com a minha família pessoal e a minha família maior. Eu peço sabedoria, aos encantados para cumprir a minha missão”.
Na aldeia, as famílias vivem da pesca e do cultivo de alimentos como cebola, milho, coco, melão e melancia, além da renda de programas sociais e do trabalho na escola Josefa Alice.