EMEF São Raimundo em Altamira (PA). Foto: Jaime Souzza / Instituto Ayrton Senna

Maioria entre docentes, mulheres são minoria na rede de ensino com remuneração mais alta

*Por Carolina de Assis, José Lery e Marília Ferrari

De acordo com Censo Escolar 2017, Filosofia é única disciplina da educação básica com paridade de gênero entre docentes e média de idade de professoras e professores no ensino fundamental e médio é de 48 anos

  • Mulheres são dois terços dos docentes na Educação Básica

    ver mais
  • Homens só são maioria entre docentes indígenas

    ver mais
  • 83% dos docentes têm ensino superior

    ver mais
  • Média de idade de docentes na Educação Básica é de 48 anos

    ver mais
  • Filosofia é única disciplina com paridade de gênero

    ver mais
  • Mulheres estão mais na rede municipal e homens, na estadual

    ver mais

Na educação básica, que consiste no ensino fundamental e médio, as mulheres são a enorme maioria dos docentes – oito dos 11,7 milhões, ou 68,4% do total. No entanto, ao dividir os docentes entre as redes de ensino municipal, estadual, privada e federal, os homens formam maioria nesta última. Curiosamente, esta também é a rede de ensino que melhor remunera os docentes, segundo estudo do Inep, órgão de pesquisas do Ministério da Educação.

Nos gráficos abaixo, destacamos este e outros dados do Censo Escolar 2017 sobre as professoras e professores na educação básica brasileira. Confira:

Mulheres são dois terços dos docentes na Educação Básica

Homens só são maioria entre docentes indígenas

83% dos docentes têm ensino superior

Média de idade de docentes na Educação Básica é de 48 anos

Filosofia é única disciplina com paridade de gênero

Mulheres estão mais na rede municipal e homens, na estadual

*Carolina de Assis é editora, José Lery é analista de dados e Marília Ferrari é designer da Gênero e Número.

Mais sobre Educação: https://www.generonumero.media/edicao-09/

Contato: https://www.generonumero.media/contato/

Carolina de Assis

Carolina de Assis é uma jornalista e pesquisadora brasileira que vive em Juiz de Fora (MG). É mestra em Estudos da Mulher e de Gênero pelo programa GEMMA – Università di Bologna (Itália) / Universiteit Utrecht (Holanda). Trabalhou como editora na revista digital Gênero e Número e se interessa especialmente por iniciativas jornalísticas que promovam os direitos humanos e a justiça de gênero.

Se você chegou até aqui, apoie nosso trabalho.

Você é fundamental para seguirmos com o nosso trabalho, produzindo o jornalismo urgente que fazemos, que revela, com análises, dados e contexto, as questões críticas das desigualdades de raça e de gênero no país.

Somos jornalistas, designers, cientistas de dados e pesquisadoras que produzem informação de qualidade para embasar discursos de mudança. São muitos padrões e estereótipos que precisam ser desnaturalizados.

A Gênero e Número é uma empresa social sem fins lucrativos que não coleta seus dados, não vende anúncio para garantir independência editorial e não atende a interesses de grandes empresas de mídia.

Quero apoiar ver mais