Mulheres, pessoas negras e trans foram vítimas de violência política nestas eleições |Arte: Ana Clara Moscatelli/Agência Pública

Você sofreu ou viu algum caso de violência na semana da eleição? Ajude a mapear a violência política no Brasil

Consórcio de meios independentes e premiados vai mapear os casos de violência política na semana das eleições; saiba como fazer sua denúncia

Da Redação Gênero e Número

O discurso de ódio e a violência política foram usados como capital político para conseguir votos no pleito de 2018. Candidatos e eleitores de grupos mais vulnerabilizados como mulheres, pessoas negras, indígenas e LGBT+ foram afetados, como já mostramos em pesquisas, dados e reportagens da Gênero e Número. Nas eleições de 2018, a Agência Pública realizou um levantamento que confirmou mais de 135 casos de agressões durante as semanas que antecederam as eleições presidenciais. Este ano não está muito diferente. O cenário indica que a eleição municipal de 2020 deve ser uma das mais violentas desde a redemocratização do Brasil. Pelo menos dez candidatos foram assassinados desde setembro e quase 80 pessoas foram mortas por motivações políticas desde o início do ano, como mostrou o Estadão. 

Monitorar os casos de intimidação aos eleitores é essencial para garantir eleições livres e democráticas. Este ano, a Gênero e Número se une à Agência Pública e outras 6 organizações de jornalismo independente para documentar esta violação de direitos. Mas, para isso, precisamos da sua ajuda. Você ou alguém que conhece enfrentou agressões, xingamentos ou ameaças durante a campanha ou a votação? Ficou sabendo de um episódio como esse pelas redes sociais ou imprensa local? Conte para nós, ajude a garantir eleições democráticas e a mapear casos de violência nas eleições de 2020.

Sua denúncias serão apurada por um consórcio de meios independentes e premiados — Agência Pública, Amazônia Real, Gênero e Número, Marco Zero, Ponte Jornalismo, Portal Catarinas, Projeto Colabora e Agência Saiba Mais. Para enviar seu relato, responda o questionário abaixo. Se preferir, mande um email para participe@apublica.org ou uma mensagem no WhatsApp para (11) 98886-9401. Nós garantimos que a sua identidade será protegida e as informações que você fornecer neste questionário só serão publicadas com a sua permissão. Este é apenas um primeiro contato entre você e nossos repórteres.

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Vitória Régia da Silva

É jornalista formada pela ECO/UFRJ e pós graduanda em Escrita Criativa, Roteiro e Multiplataforma pela Novoeste. Além de jornalista, também atua na área de pesquisa e roteiro para podcast e documentário. É Presidente e Diretora de Conteúdo da Associação Gênero e Número, onde trabalha há mais de sete anos. Já escreveu reportagens e artigos em diversos veículos no Brasil e no exterior, como o HuffPost Brasil, I hate flash, SPEX (Alemanha) e Gucci Equilibrium. É uma das autoras do livro "Capitolina: o mundo é das garotas" [ed. Seguinte] e colaborou com o livro "Explosão Feminista" [Ed. Companhia das Letras] de Heloisa Buarque de Holanda.

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