Fátima Bezerra (à esq.) em campanha no Rio Grande do Norte | Foto: Divulgação

Após 1º turno, mulheres ainda não ocupam nenhum governo; compare 2014 e 2018

Resultados mostram que não houve avanço na representatividade feminina na eleição para governos dos Estados dos Estados

Por José Lery*

Se nas eleições de 2014 apenas uma mulher foi eleita governadora (Suely Campos, em Roraima), em 2018 o cenário pode ser pior, sem nenhuma representatividade feminina. Ao fim do 1º turno, neste domingo, não havia mulher eleita para o cargo, e o único nome feminino no 2º turno é a petista Fátima Bezerra, que liderou a votação no Rio Grande do Norte, terminando a apuração dos votos válidos com 46,17%. Bezerra, senadora eleita em 2014, vai disputar com o pedetista Carlos Eduardo.

*José Lery é engenheiro e analista de dados da Gênero e Número

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Giulliana Bianconi

É jornalista pela Universidade Federal de Pernambuco, cofundadora e diretora da Gênero e Número. Atualmente também se dedica a pesquisar e a escrever sobre movimentos de mulheres e sobre desigualdades de gênero e raça na América Latina. Possui especialização em Política e Relações Internacionais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

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