“Eu continuo fazendo reportagem, mas algumas pautas eu abri mão porque ia ter que bater de frente com os mesmos poderes que já enfrentei aqui em Santa Catarina”
“A gente que trabalha com informação, que tem informação como matéria-prima do nosso trabalho, a gente sabe o quanto ela é importante, o quanto ela é decisiva”
“Quando eu escrevo sobre a Venezuela eu já me preparo para não ler comentários, que não são só de ódio à Venezuela, mas também a mim, como mulher”
“Eu tento trabalhar, não deixo de trabalhar porque o ambiente é hostil, mas me incomoda não poder me identificar como jornalista”
“Quando eu recebo ataque de ódio, peço para denunciarem porque eu prefiro, para a minha saúde mental, não ler os comentários”
“Sempre houve a tentativa de estigmatizar a imprensa, mas algo tão violento e personalizado na pessoa física de jornalistas, principalmente mulheres, é modus operandi do bolsonarismo”