Segunda temporada de Substantivo Feminino debate presença de mulheres na política

No primeiro episódio, Bielo Pereira, Luana Génot e Taliria Petrone conversam sobre mulheres negras no poder; a presidente e diretora de conteúdo da Gênero e Número, Vitória Régia da Silva, também participa do papo, com dados exclusivos sobre mulheres negras eleitas para Câmaras Municipais

Na última terça-feira, 3 de setembro, estreou a segunda temporada do videocast Substantivo Feminino. O programa, que debate diferentes formas de violência de gênero e políticas públicas para combater as desigualdades de gênero e raça, terá episódios novos toda quinta-feira, às 18h, no canal do Substantivo Feminino.

O tema central desta temporada é Mulheres na Política. Apesar de representarem 53% do eleitorado no Brasil, as mulheres correspondem apenas a 15% das candidaturas à prefeitura e 34% à vereança nas eleições de 2024. O videocast é uma iniciativa do YouTube Brasil em parceria com Gênero e Número, Rede Mulher Empreendedora (RME), Internet Lab e Casé Fala, com produção da Dia Estúdio.

Apresentado por Ana Fontes, da RME, o videocast reúne especialistas, criadoras de conteúdo e representantes do cenário político brasileiro para discutir temas como mulheres negras no poder, mulheres jovens na política, desinformação e a Lei de Combate à Violência Política de Gênero.

O primeiro episódio da temporada, intitulado Mulheres Negras no Poder, já está disponível, dividido em duas partes. Na primeira, a conversa é com a criadora de conteúdo Bielo Pereira e a CEO do ID_BR, escritora e conselheira Luana Génot. Na segunda, a entrevista é com a deputada federal Taliria Petrone.

A presidente e diretora de conteúdo da Gênero e Número, Vitória Régia da Silva, também participa do episódio. Ela lembra que a PEC da Anistia perdoa os partidos que não cumprem com a cota de gênero, que determina que 30% das candidaturas a cargos proporcionais – como o de vereador – sejam femininas.

Vitória Régia traz dados exclusivos levantados pela Gênero e Número, que mostram que em 53% das cidades brasileiras nenhuma mulher negra ocupa um assento na Câmara Municipal.

Assista ao episódio completo

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